Estudantes de Rolim de Moura enfrentam repressão e denunciam a farsa da democracia eleitoral

VEREADORES MANDAM POLÍCIA AGREDIR ESTUDANTES


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2FwdRS0wkJM
Vídeo com as imagens de agressão por parte da polícia militar a estudantes e professores

Centenas de Estudantes da rede pública estadual, da Universidade Federal de Rondônia e população em geral concentraram-se em frente à Câmara Municipal de Rolim de Moura na tarde desta quinta-feira, 30, para protestar pela quarta vez contra o aumento abusivo no salário de vereadores que, se aprovado, chegará a 8 mil reais. A manifestação contou com o apoio de professores da rede pública, funcionários públicos municipais e professores da UNIR.

Quando procuraram adentrar o espaço reservado ao público, uma barreira formada por empresa de segurança privada proibiu o acesso dos manifestantes, por decisão dos vereadores. A ordem dos vereadores era clara: nenhum estudante poderia adentrar o recinto, mesmo com a apresentação de documento de identificação. Com gritos de “queremos entrar!” os estudantes continuaram protestando na porta do plenário. Neste instante, policiais militares reforçaram a segurança da câmara, alegando que o impedimento era legal e exigiam que cada presente apresentasse documentos. Questionados sobre a ilegalidade de tal ato, seguranças e policiais não apresentaram qualquer documento oficial ou mesmo qualquer determinação judicial para impedir o acesso.

O Ministério Público foi acionado pelos estudantes, tendo em vista que as sessões da Câmara são abertas ao público, mas, antes medo da chegada desse órgão a polícia militar passou a agredir estudantes, armados com fuzis e pistolas. Os estudantes não se intimidaram e se defenderam das agressões. Um professor que tentou intervir para acalmar um policial foi chamado de “vagabundo”. Enlouquecido, um policial quis deter o professor e o empurrou ao chão, momento em que estudantes interviram para proteger o professor. Em seguida o comandante da guarnição ofendeu estudantes chamando-as de “vacas”, “coisa nojenta” e praticou homofobia chamando um estudante de “bichona”. Inconformados com atitude autoritária que remonta o período da ditadura militar brasileira, estudantes gritavam “polícia pra ladrão, pra estudante não!”. Não satisfeito com as agressões físicas e verbais o policial passou a ameaçar o professor.
Com o tumulto, os vereadores acabaram não discutindo a matéria que previa o aumento, no momento em que o MP adentrou o recinto para solicitar a abertura da porta, os vereadores encerraram às portas fechadas a sessão. Foi a quarta vez que os vereadores não discutem a matéria em virtude dos protestos populares. Em seguida, com a vitória do protesto os estudantes e populares realizaram uma manifestação nas ruas de Rolim de Moura denunciando o aumento de R$ 8.000,00, o impedimento de assistirem à sessão da Câmara e as agressões verbais e físicas praticadas pela Polícia Militar.


Revoltada, uma comerciante que acompanhou de perto a manifestação, desabafou “e ainda dizem que vivemos num estado democrático de direito? Numa democracia? Isso é um absurdo!”. Outro popular que se dirigiu à Câmara e ficou indignado com a ação truculenta da PM a mando dos vereadores, acompanhou de bicicleta todo o protesto. “Eu me solidarizo com os estudantes e na próxima manifestação convidarei meus vizinhos a participar”, conclui. “Querem nos calar, mas não impedirão o protesto popular. Nossa causa é justa e temos o apoio do povo”, foi enfático um estudante da Escola Priscila Chagas.
“Um jornaleco de nome ‘Hoje Cidade’ vinculado a um candidato a prefeito tem dito que nossa manifestação é um retrocesso ao defendermos a campanha de não votar. Quando defendemos isso, queremos denunciar que vivemos numa falsa democracia. Pra proteger corruptos inventam leis, mas para o povo é só mais repressão”, denunciou um estudante da escola Maria Rabelo. “Os vereadores dizem que nós os ameaçamos com a palavra de ordem ‘vereador, tome cuidado, tem estudante revoltado’. O que pode fazer os estudantes em uma manifestação? Eles sim podem reprimir os protestos com violência policial, além de aumentarem os salários, as verbas de gabinete e alguns, inclusive, comprarem votos!”, foi incisivo um estudante da Escola Tancredo Neves. Os protestos continuam com mobilizações nas redes sociais e nas ruas.

Fonte: Moclate - Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação

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PANFLETO: Defender com unhas e dentes a educação pública!

Panfleto distribuído pela cidade de Porto Velho hoje, dia 30 de agosto, durante manifestação estudantil:


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Nota Movimento estudantil secundarista e UNIR


Estudantes Secundaristas: Nossa luta é uma só!

Porto Velho, 28 de agosto de 2012

O DCE/UNIR - Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia sabedor da indignação dos estudantes secundaristas de Porto Velho e de todo o Estado em decorrência da suspensão do ingresso de novos estudantes na UNIR, vem a público se manifestar positivamente às manifestações acontecida e chamá-los para fortalecer a luta em defesa da educação superior pública.

Compreendemos e enxergamos a justeza da manifestação organizada pelos estudantes de várias escolas da capital neste dia 27 de agosto em frente a UNIR centro e lembramos que em 2010 estudantes secundaristas e universitários se uniram e ocuparam o prédio da reitoria para barrar a adesão integral da universidade ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e garantir a segunda fase do processo para aquele ano. Existe um histórico várias lutas entre universitários e secundaristas em Porto Velho, é importante entendermos que a nossa luta é uma só. Portanto devemos lutar juntos.

A UNIR adota as notas do ENEM para realizar a classificação dos alunos. Portanto quem fizer o ENEM e tiver nota compatível com o edital de seleção a ser publicado pela UNIR terá consequentemente vaga garantida na universidade. O problema está em quando esses estudantes aprovados ingressarão efetivamente na instituição. As turmas novas que iniciam normalmente em meados de março, só poderão ingressar após o fim da greve dos professores (que depende de indicativo nacional) e conclusão do segundo semestre de 2012, que está suspenso desde o dia 9 de agosto por decisão do Conselho Superior Acadêmico (CONSEA).

Desde o dia 17 de maio os estudantes da UNIR e de várias instituições federais de ensino superior estão sem aulas em decorrência da Greve Nacional dos Docentes, reivindicando reajuste salarial, plano de carreira e melhores condições de trabalho.

O Governo Federal é o único responsável pelo agravo dos problemas gerados nas universidades durante os ultimos meses, como suspensão de calendários acadêmicos e vestibulares. Enquanto gasta centenas de bilhões dos cofres públicos em obras da copa do mundo e olimpiadas, doa outras centenas de bilhões aos banqueiros, perdoa divida de 13,5 bilhões aos empresários de faculdades privadas e entrega 10 bilhões ao FMI para “salvar” a crise europeia, se nega a negociar e apresentar uma proposta que atenda as reivindicações das categorias em greve. Como se não bastasse fingir que nada escuta e nada vê, mandou cortar o pagamento de quem não voltar ao trabalho. Esta é a política fascista da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Assim como grande parte dos estudantes por todo o Brasil, apoiamos integralmente a dura luta que os professores estão travando contra o Governo Dilma e seus lacaios, como o monopólio de imprensa e as forças policiais do Estado Brasileiro. Entendemos que somente a luta organizada e combativa dos trabalhadores transformará a atual realidade brasileira. Ressaltamos que neste momento em várias universidades pelo país os estudantes encontram-se em greve, realizando manifestações e ocupando prédios em suas faculdades.

Devemos concentrar nossas energias para combater as causas dos problemas enfrentados pelos estudantes, funcionários e professores das universidades públicas. O Ministério da Educação (Aloizio Mercadante - PT) com suas políticas de privatização e contra-reforma universitária sucateiam e destroem o ensino superior público há anos, porém, desde 2007 implanta de forma irresponsável e catastrófica o REUNI. Este famigerado “programa de expansão das universidades”, no qual se cria novos cursos, amplia-se o número de vagas, mas não se garante estrutura física mínima de funcionamento e nem contratação de professores suficientes, é o mais duro golpe que o ensino superior público sofreu nos últimos anos. Esta situação gerou a grande greve que vivemos hoje nas universidades e institutos federais.

Dado tal situação, conclamamos o movimento estudantil secundarista a caminhar conosco ombro a ombro num forte e continuado combate ao lado de professores e técnicos das universidades para defender com unhas e dentes melhores condições de estudo e trabalho. Realizaremos, conjuntamente, um Grande Ato no dia 30 de agosto no centro da cidade de Porto Velho.

Terminar esta greve com vitórias, será um grande passo para por fim à angústia de todos. Mas vitória cabal e completa implicará em muita luta e sacrifício, combatendo de forma implacável os inimigos do povo e os inimigos da educação. A greve é nacional e essencialmente luta pela construção da educação pública gratuita, de qualidade e verdadeiramente democrática.

Pressionar o governo federal, MEC e ministério do planejamento (responsável pela liberação das verbas) com intuito de retomar a mesa de negociação e acatar as reivindicações dos professores é apenas uma das tarefas. Porém, nada alcançaremos de forma passiva e legalista. É necessário trilhar os caminhos de luta que o movimento estudantil combativo no Brasil e no mundo a muito nos tem ensinado. Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer!


TODO APOIO A GREVE DOS DOCENTES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!
NEGOCIAÇÃO IMEDIATA JÁ! NENHUM DIREITO A MENOS!
ABAIXO A CONTRA-REFORMA UNIVERSITÁRIA DO BANCO MUNDIAL!
VIVA AO MOVIMENTO ESTUDANTIL COMBATIVO DE RONDÔNIA!


DCE/UNIR - Diretório Central dos Estudantes da UNIR

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Manifestação dos estudantes secundaristas conquista reunião extraordinária com a Reitoria da UNIR

No último dia 27 de agosto (segunda-feira) dezenas de estudantes secundaristas das escolas púbicas de Porto Velho realizaram uma manifestação em frente ao prédio administrativo da UNIR no centro exigindo esclarecimentos da reitoria sobre como se dará o processo seletivo 2013 com a Greve Nacional dos Professores. Após muitas intervenções agitativas os estudantes foram recebidos pela reitora Berenice Tourinho juntamente com o assessor de gabinete e o pró-reitor de graduação, acompanhados pelo DCE. O auditório da UNIR centro lotou sua capacidade, e instaurou-se uma espécie de assembleia dos estudantes secundaristas. Membros da comissão de organização da manifestação se posicionaram sobre qual os questionamentos, e logo depois ouviram dos representantes da Universidade Federal de Rondônia os devidos esclarecimentos. O DCE sauda os estudantes secundaristas por mais essa demonstração de democracia e organização! VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL SECUNDARISTA!
Veja as fotos:









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ROLIM DE MOURA - Passeata estudantil denúncia o aumento abusivo de salários dos vereadores

Centenas de Estudantes da rede pública de Rolim de Moura lotaram a Câmara Municipal para protestar contra o aumento abusivo do salário de vereadores que, se votado, passará a ser de R$8.000,00. Entoando palavras de ordem denunciando vereadores e convocando a população para NÃO VOTAR nas próximas eleições municipais. Após os vereadores se retirarem pelos fundos, a manifestação se estendeu pelas ruas. O protesto contou com a presença de entidades estudantis e professores da UNIR, funcionários da rede pública estadual e municipal. O que se viu no centro da cidade foram gritos de “Eleição é farsa, não muda nada não, o povo organizado vai fazer revolução”, “vereador, tome cuidado, tem estudante revoltado” e “cresce, cresce por todo o Brasil, o novo Movimento Popular Estudantil”.

Comerciantes aplaudiram a iniciativa dos estudantes. Uma campanha de finanças pede que populares se comprometam a ajudar o movimento, já que os estudantes só tinham um megafone na manifestação e necessitam de faixas e carro de som. Na rua, de forma organizada, os estudantes criaram um cordão de isolamento de ciclistas para auxiliar o trânsito e evitar acidentes, “Não precisamos de policiais aqui, afinal a polícia só aparece pra reprimir. Sabemos nos organizar sozinhos”, enfatizou um jovem que estava de bicicleta.

Segundo o representante do CAHIS (Centro Acadêmico de História da UNIR do Campus de Rolim de Moura), que esteve presente apoiando os estudantes secundaristas, “o movimento é justo, pois esse aumento é imoral e não condiz com a realidade do município. Nós, estudantes da UNIR apoiamos e defendemos a manifestação”. Estudantes das escolas mais distantes vieram a pé e de bicicleta e se concentraram em frente à Câmara de Vereadores. “Nosso movimento quer denunciar a pouca vergonha desses vereadores e do prefeito. Basta olhar para as ruas dos bairros, empoeiradas, com buracos, pontes caindo”, disse um Estudante do 3º ano do Ensino Médio da escola Tancredo Neves. “Em nosso bairro [Olímpico] o ginásio de esportes caiu e a prefeitura nada fez. A realidade na periferia não muda e esses políticos só aparecem em ano de eleição” denunciou um estudante da escola Maria Rabelo.


O Movimento que iniciou na segunda-feira, na escola Cândido Portinari se estendeu para outras escolas e categorias. Para uma estudante dessa escola a ideia é que todas as escolas da rede pública se manifestem em todas as sessões da câmara. “Queremos impedir esse absurdo que é o aumento do salário de vereadores. Mas, além disso, entendemos que a população de uma forma geral tem que participar, em campanhas pela internet, apoiando os filhos para que participem, estendendo faixas e cartazes no
comércio, nas casas, nas ruas”, conclui. Outro estudante que integra o comando de mobilização estudantil enfatizou a campanha de NÃO VOTAR. “Nosso protesto vai continuar até as eleições, por isso chamamos a população a não votar em ninguém. Não comparecer às urnas. Se a maioria dos eleitores não comparecer para votar nosso movimento terá repercussão nacional. Não vamos descansar até denunciar a todo o Brasil o que está acontecendo em nossa cidade”, conclui o jovem de 17 anos.

Muitos estudantes denunciaram o autoritarismo nas escolas, onde diretores querem impedir que Grêmios Estudantis sejam criados. “A ditadura acabou! Vamos criar grêmios em todas as escolas e nenhuma direção autoritária vai nos impedir. Nós somos do novo Movimento Estudantil que não se vincula a partidos eleitoreiros e não aceitamos as imposições nas escolas. Sabemos nossos direitos. Convidamos os funcionários da rede pública municipal a fazer uma grande manifestação na próxima sessão. Um dia de Paralisação com manifestação na rua”, enfatizou uma estudante da Escola Cândido Portinari. “Povo de Rolim de Moura, tem gente morrendo nos hospitais por falta de infraestrutura. As ruas não tem asfalto, nos bairros não tem iluminação. Onde está o dinheiro do IPTU? Da Taxa de Iluminação Pública? É hora de dar um basta a tudo isso! Vamos às ruas!”, foi a convocação feita pelos estudantes.
Publicado no site rondoniaovivo.com.br

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PREPARAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO

Esta atividade faz parte das movimentações da greve do serviço público federal organizada pelo movimento estudantil da UNIR. Oficina de cartazes e faixas para manifestação.Os estudantes participando e apoiando a greve dos trabalhadores!

VIVA A GREVE GERAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS!
VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL COMBATIVO DA UNIR!

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PROTESTO POPULAR DENUNCIA A FARSA ELEITORAL E AUMENTO ABUSIVO DE SALÁRIO DE VEREADORES


Dezenas de Estudantes e populares participaram de Ato Público na Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, na tarde da última segunda-feira, 20 de agosto. O protesto teve como objetivo denunciar o aumento abusivo do salário de vereadores, que por projeto de lei será fixado em R$8.000,00. A alegação para tal aumento, por parte dos vereadores é a de que o salário dos deputados estaduais é de R$20.000,00 e que, portanto, os mesmos também têm direito a aumento.

Os estudantes da Escola Cândido Portinari, saíram em passeata pelo centro da cidade e gritando palavras de ordem como “Eleição é farsa, não muda nada não, o povo organizado vai fazer revolução”, “viva a revolução estudantil” e “Rebelar-se é justo”. A mobilização dos estudantes rompeu com o autoritarismo da direção da escola que mais uma vez tentou impedir a manifestação dos estudantes. Estes, também denunciaram o Conselho Tutelar do município que tentou coagir os estudantes que se encontravam na câmara de Vereadores. Pais que participavam da manifestação decidiram ingressar com denúncia junto ao Ministério Público se for levada à frente qualquer tentativa de perseguição política contra os estudantes.

O Projeto de Lei que prevê o aumento dos vereadores para R$8.000,00 foi retirado da pauta após a mobilização popular que denunciou a imoralidade do reajuste. Atualmente os vereadores ganham cerca de R$4.200,00, além de outros benefícios como assessoria parlamentar, verba de gabinete, combustível, etc. Populares denunciaram que a Câmara de Vereadores adquiriu um veículo Corolla, quando um veículo mais barato poderia ser adquirido.

Reunidos no plenário, a sessão da Câmara foi iniciada com meia hora de atraso e um vereador do PT, Márcio Mateus se inscreveu para justificar a retirada do projeto de pauta, momento em que estudantes indignados deram continuidade ao protesto exigindo explicações. O presidente da Câmara, Jairo Benetti, convocou a PM para reprimir a manifestação e suspendeu a sessão. Os estudantes não se intimidaram com a pressão e continuaram denunciando os desmandos dos políticos e o caos na saúde, na educação a precariedade das ruas nos bairros mais pobres, o arrocho salarial do funcionalismo público.

Os vereadores começaram a se retirar, vendo a disposição de luta dos estudantes, funcionários públicos municipais, professores e outros populares vaiaram e cercaram o presidente da câmara ao final da sessão. Novas manifestações prometem impedir o aumento imoral e abusivo do salário de vereadores. O descontentamento geral em relação à ação de vereadores, deputados, senadores, governador e presidente fez com que os presentes iniciassem uma campanha de NÃO VOTAR. A expectativa é que as abstenções sejam as maiores já registradas.

A crise política também atinge o prefeito, Sebastião Serraia (PMDB) que anunciou corte de gratificações do funcionalismo e de cargos de chefia. Até secretários entregaram os cargos e atualmente o prefeito assumiu as funções de secretário de Educação e outras pastas. O funcionalismo denuncia que o prefeito quer acumular mais salários até o fim de seu mandato.

Novas mobilizações ocorrem em redes sociais para que a população aumente protesto popular. “Convocamos a população para fazer barricadas nos bairros denunciando o abandono! É preciso ir às ruas, com paus, pneus e mostrar que o povo está revoltado! Não nos ameacem senhores políticos, policiais e diretores reacionários! Nosso movimento é justo e honesto e não nos calaremos!” enfatizou um estudante.

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Ata 
Assembleia Geral dos Estudantes da Fundação Universidade Federal de Rondônia 
Aos seis dias do mês de agosto de dois mil e doze no auditório da UNIR Centro, avenida Presidente Dutra nº 2965, bairro Centro desta capital, às 19h00min, reuniram-se em assembleia geral, convocada pela gestão interina do Diretório Central dos Estudantes (DCE), acadêmicos de diversos cursos da universidade. A assembleia foi presidida pela acadêmica e representante do DCE, Joice Brandão, do curso de História juntamente com Rafael Cunha, curso de Letras Português, e Luana Braga, curso de Medicina. Constituída a mesa deu-se início a assembleia com a leitura da pauta das reuniões dos conselhos (CONSEA e CONSUN). Prosseguindo com a assembleia as inscrições foram abertas para os informes. Joice falou sobre a situação dos camponeses da LCP – Canaã, que estão sobre ameaça de reintegração de posse. Falou também sobre a nota de apoio elaborada pelo DCE Interino e assinada pelos Centros Acadêmicos. Rafael fez a leitura dos encaminhamentos da reunião com a reitora Berenice e mencionou a necessidade de se elencar estudantes para dar celeridade ao trabalho dos técnicos. Abriu-se para discussões. Joice pediu novamente a palavra para falar sobre a atualização dos dados das bolsas. A Assembleia contou com a presença da reitora Berenice Tourinho e do professor Osmar Siena da PROPLAN. Em seguida prosseguiu-se uma discussão sobre o PROEXT. O professor Osmar Siena falou sobre o intento de pagar todas as bolsas auxílio de maio que ficaram atrasadas e de acordo com o planejamento, até agosto prevê-se quitar todos os pagamentos relativos às bolsas atrasadas de junho e julho. A professora Berenice passou informes sobre a recente reunião com a SESU, em Brasília. Relatou sobre a problemática envolvendo o não funcionamento dos Conselhos e também sobre o problema da UNIR envolvendo o SIAF, que não é um caso isolado, pelo fato de o sistema de dados ser arcaico ocasionando uma grande dificuldade em várias universidades no repasse mensal dos dados cadastrais dos acadêmicos bolsistas. Em seguida ocorreu a discussão sobre concurso para seleção de técnicos, ocorrido no início do ano de 2012, que propunha o aumento no quadro de funcionários, mas que foi embargado por questões de inadimplência da UNIR, desde 2009, com o Diário Oficial da União. Osmar Siena informou que essa dívida foi recentemente paga (parcialmente) e logo será dada continuidade ao processo seletivo, mas apenas no que se refere ao nível médio, já que a prova para técnico de nível superior foi suspensa e deverá ser realizada novamente com um novo banco de questões. Berenice Tourinho aproveitou o momento para mencionar a dívida de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) da UNIR com o ANDIFES. Osmar foi questionado sobre o pagamento dos fiscais do concurso público da UNIR, anteriormente citado, e deu um prazo de resposta até 08/08/12. A acadêmica Keith pediu a palavra e reafirmou a necessidade de se agilizar o processo seletivo para que se resolva o atraso com as bolsas. O professor Osmar esclareceu que a maioria dos bolsistas do PIBIC recebem pela UNIR e a outra parcela pelo CNPQ, sendo que a parcela paga pelo CNPQ, em geral, ocorre nos dias previstos. Como encaminhamento desse ponto de pauta ficou a cargo do DCE Interino lançar edital para seleção de voluntários para ajudar com as bolsas. Seguindo com o próximo ponto de pauta foi feita a leitura, pela Luana, do comunicado especial do ANDES, referente à avaliação política da greve de 2012. Após uma sequência de falas e discussões dos presentes alguns encaminhamentos foram tirados. O primeiro foi proposto pelo estudante Igor, que consiste na elaboração de um vídeo de denúncia a respeito do funcionamento da UNIR. O próprio Igor se propôs, juntamente com outros estudantes, a produzir este vídeo. O segundo encaminhamento foi tirado de ideias convergentes da plenária e diz respeito à massificação, à adesão e à atuação estudantil na greve dos professores, sendo a proposta realizar reunião com o comando de greve dos professores, aumentar a propaganda da greve e tirar uma data para reunir com os estudantes do IFRO. O terceiro encaminhamento, proposto por Ricardo, foi fazer um Ato puxado pelos estudantes, como o fechamento de vias públicas de maior importância na cidade. Ficou decidida a data de 14/08/12 (terça-feira) e o horário de 18h00min para a reunião de organização desse Ato, sendo o DCE Interino responsável por agendar o auditório da Biblioteca Municipal Francisco Meireles. O quarto e último encaminhamento foi de o DCE Interino elaborar uma nota com crítica fraterna à situação da greve dos professores daqui realizando a divulgação por meio da ASCOM, do Blog e pelos contatos. Ficou como indicativo para o Ato a data de 22/08/12 (quarta-feira) e o cartaz para a divulgação ficou aos cuidados da acadêmica Luana. Ao fim da assembleia, 20h55min, não havendo nada mais a tratar, foi lavrada a presente Ata, que vai assinada por Joice Brandão, integrantes da mesa e todos os presentes. 

Porto Velho, 6 de agosto de 2012

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REUNIÃO PARA ORGANIZAR ATO DE RUA


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ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES DA UNIR


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Gestão Interina

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O DCE está com uma Gestão Interina, em breve acontecerão eleições!
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