GREVE NA UNIR: ESTUDANTES DESMASCARAM O REITOR E SUA CAMARILHA
Matéria retirada do site http://www.mepr.org.br:
Panfleto distribuído na ocupação da UNIR: Viva a Rebelião Estudantil em defesa da educação!
Rio de Janeiro, 27 de Outubro de 2011
Ao povo de Rondônia, aos professores e intelectuais honestos e particularmente aos estudantes da UNIR.
No dia 24 de outubro, o Reitor da Universidade Federal de Rondônia(UNIR), Sr. José Januário de Oliveira Amaral, em coletiva à imprensa de Rondônia, tentou justificar seu autoritarismo e indisposição de resolver a crise instalada na universidade com mais fascismo, demonstrando sua verdadeira face diante da justa luta dos estudantes e professores desta instituição. Proferiu vários ataques ao Movimento Estudantil da UNIR e particularmente ao Movimento Estudantil Popular Revolucionário(MEPR).
O Reitor Januário, raivosamente, nos ataca dizendo: “Temos o MEPR que é uma denominação que controla grande parte dessa manifestação e impede as negociações, além de colocarem em risco acadêmicos e também a instituição UNIR”. Temos muito orgulho de estarmos participando dessa grandiosa luta e poder contribuir com o avanço do Novo Movimento Estudantil dentro da UNIR, mas ao contrário do que ele pensa, as massas estudantis não tem dono, as posições consequentes que se constituem dentro da greve e apontam para o caminho da luta emanam da vontade dos próprios estudantes, que discutem e aprovam tudo em assembleia com igual direito de voz e voto, esta sim é a verdadeira democracia. E é assim que os estudantes querem as universidades e escolas.
O MEPR não é uma facção, não é um grupo ou qualquer coisa do tipo. O MEPR é a corrente democrático-revolucionário que se constitui dentro do Movimento Estudantil Independente e Combativo. Apontamos um NOVO CAMINHO de luta para os estudantes brasileiros. Nos organizamos em várias escolas e universidades de todo o Brasil. Portanto, não somos bandidos nem criminosos como diz o Reitor Januário!
Os que lutam por uma verdadeira democracia nas universidades e combatem com serenidade e firmeza todos os oportunistas e governistas que defendem e aplicam a Contra-Reforma Universitária ditada Banco Mundial para o ensino público brasileiro devem ter claro: “Se nos atacam odiosamente, é porque nos temem pavorosamente!”. Os gerentes de turno do nosso país temem a enorme rebelião estudantil que se aproxima e sabem que o povo estará do nosso lado.
É histórico o que os estudantes da UNIR estão construindo! Se estão nos atacando é por que temos êxito em nossa luta e este caminho que estamos mostrando pode servir de modelo e se alastrar pelo restante do país. Um exemplo disto é o MEC vir diretamente negociar as pautas de reivindicações com os estudantes e professores, cedendo novos recursos para a UNIR enquanto o governo Dilma(PT) corta mais de 3 bilhões do orçamento da educação, resolvendo problemas de décadas como construção de prédios, Restaurante Universitário, Hospital Universitário e Moradia Estudantil. Querem entregar o anel para não perder o dedo, acham melhor pagar o preço que está na conta agora, pois os estudantes já enxergam que o problema das universidades é mais profundo e não está isolado dos problemas da sociedade, que se trata no fundo do caráter semifeudal e semicolonial do velho e podre Estado brasileiro, e que a conta a ser cobrada será infinitamente maior.
Januário afirmou que não reconhecemos o “processo eleitoral”. Está correto reitor! Não reconhecemos a farsa eleitoral como processo democrático, pois para existir democracia não basta que o povo seja obrigado a votar uma vez a cada 2 anos num ou noutro candidato que no fim das contas representa os interesses de grupos de poder nacionais e estrangeiros, nunca o do povo.
Nas últimas eleições tem sido cada vez maior o número de pessoas que se recusam a fazer parte da farsa das eleições burguesas e todo o circo montado para dar suporte e legitimar a dominação sobre o povo trabalhador. Para termos verdadeira democracia é preciso exerce-la! É preciso que o povo decida sobre sua vida e sobre os rumos da sociedade diariamente e coletivamente!
Diz também que não aceitamos o “estado democrático de direito”. O Estado brasileiro só é “democrático de direito” no papel. O povo está cansado de saber que só existe deveres, e que os direitos só existem para os classes dominantes. Presidentes, governadores, parlamentares, justiça, polícia e órgãos públicos só servem aos interesses dos grandes empresários, industriais e latifundiários. Para o povo sobra a violência policial, a miséria, a criminalização da pobreza, o desemprego, as favelas, os serviços públicos cada vez piores(saúde, transporte, educação, previdência), arrocho salarial, impostos cada vez mais altos e a obrigação de votar para legitimar este velho estado parasitário e carcomido.
É assim que funciona o velho Estado burguês-latifundiário, democracia para os ricos e ditadura para a imensa maioria dos trabalhadores. Ora Januário, você recebe seus milhões e garante a vida boa de pessoas e políticos vinculados ao PMDB por intermédio do Senador Valdir Raupp e da Deputada Marinha Raupp, vocês são parte dos parasitas que se enriquecem às custas do suor e sangue do nosso povo, é claro que irão defender seus privilégios. Os estudantes e professores que lutam não são seus inimigos apenas dentro da UNIR, são seus inimigos de classe.
Este caminho, é o único possível para construir as universidades e escolas que desejamos. É necessário persistir no caminho da luta combativa e resistir de todas as formas necessárias. Conclamamos a juventude estudantil a reproduzir estas lutas nas escolas e universidades brasileiras, a exemplo da juventude em várias partes do mundo que não teme ser cortada em mil pedaços e por isso mesmo ousam desafiar os imperadores e construir uma nova sociedade!
Rebelar-se é Justo!
Viva a audácia e ousadia dos estudantes!
Viva a histórica e gloriosa greve dos estudantes da UNIR!
Abaixo a Contra-Reforma universitária do Banco Mundial/MEC!
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